sábado, 31 de outubro de 2015

Quais os valores?

Meu estilo assim
Hippie, da paz, zen, maluqueira,
Sem eira nem beira.
Sem me importar com dinheiro,
Nem com presente rico, fino, do lado financeiro,
Quero mais é um sorriso, um abraço, uma flor.
Pois de nada vale o mais rico sem o amor,
É que cada riqueza senão do coração é sem valor,
E cada palavra de amor dita em vão perde o calor.
Podem me julgar, pois critico dinheiro, mas ainda necessito,
Mas eu uso só pro necessário, não vivo deles como a maioria, acredito.
Eu não preciso seguir a linha de uma sociedade,
Pois a alegria se esconde atrás da simplicidade,
E não há dinheiro algum que compre a felicidade.
O mais importante está no amor e na humildade.
E para os ricos
Agora digo
Sem maldade,
Não me venha com papa de luxuria, vaidade.
O que mais importa
Não está numa riqueza morta,
Se encontra no coração,
Na emoção,
Na paixão,
No mundão,
Fora da noção.
Quando se segue a luz da alma
É onde se encontra a calma.
Shhhhhhh...
A calma...
Guia da paciência.
A criança em sua plena inocência
Tem a certeza em sua consciência,
Que vem de sua biologia, sua ciência,
Cravada em sua essência,
A crença de que um abraço vale mais que uma moeda.
E essa é a paz dela!
Mas quando perde a mente cristalina,
Seja menino, seja menina,
Se entrega aos prazeres da vida.
Vícios de outras idas e vindas,
Não se cheira, não se fuma, não se injeta.
Se compra, se vende, se rouba, se sequestra.
Hoje por dinheiro tudo vale,
Não se importa bens e males.
Ostentação!
Vicio que envenena o coração,
Faz corrupção,
E muitas rimas que infelizmente não são em vão.
Foda é quando se ensina o capitalismo desde criança.
Vídeo game, roupinha bonita e cara, faz perder a esperança,
Tira a forma angelical, a infância.
Já era pega-pega, cobra-cega, pique esconde,
Agora estão no facebook, twitter, instagram e sei lá mais onde.
Com suas curtidas vira gente importante,
Arruma amante,
Dá flagrante,
Das redes sociais vira viajante.
Viaja nas curtidas, fofocas, fotos e comentários
Que por si só, dos mais otários.
Seres humanos desumanos, quase de outro planetário.
Quem sabe foi a poluição do ar
Que afetou o jeito de pensar,
De falar.
Só sabem julgar
E nem suas bostas sabem limpar.
Mas antes que isso acabe
As regras vou ditar.
Curta! Viva! Só não deixe de amar,
Pois no fim da vida só as experiências vão restar
E para que não morra chorando
Vai ter que ser feliz, vai ter que aproveitar,

E antes de tudo, tem que saber o que valorizar!

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